quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Mudar o mundo!

Faz mais ou menos umas duas semanas que essa postagem foi criada, mas até esse momento eu só tinha o título. Na verdade a idéia veio a partir de uma situação, e desde aquele momento soube que ela deveria transformar-se num texto, mas não tive tempo para escrevê-lo naquele momento, e também as idéias vinham de forma confusa e contraditória em minha cabeça. Então decidi esperar.

Hoje, tudo continua praticamente na mesma, as idéias ainda não estão claras, mas mesmo assim decidir por começar a escrever, e ver se daí algo mais surgiria.

Desde pequena eu tinha essa idéia, a idéia de mudar o mundo, fosse o que fosse, ás vezes só pelo prazer de mudar as coisas, mas em geral por achar que o que estava "errado" deveria ser modificado, e não havia razão para que não o fosse, e não havia nada nem ninguém que pudesse me demover dessa certeza. Já quando criança e pré-adolescente percebi que as coisas não eram tão simples assim. Quero dizer, para mim eram, mas sempre havia um problema, barreiras e obstáculos se opondo às mudanças, por mais óbvias e necessárias que elas fossem. Sempre havia alguém que tinha o poder de impedir que elas acontecessem, e de alguma forma, mesmo as pessoas que já estavam inclinadas a realizar tais mudanças voltavam atrás, para mim, naquele tempo, inexplicavelmente, e eu não entendia ao certo o mecanismo que comandava todos esses movimentos.

Abro um parêntese aqui (pra variar!) pra dizer o seguinte: sabe quando os "adultos" dizem coisas do tipo "ah! isso é coisa de criança", "pra criança tudo é simples!, elas acham que podem tudo, mas no futuro vão descobrir que as coisas não são bem assim...". Pois é, hoje percebo que essas pessoas estavam certas! Mas, também devo dizer, que estavam certas infelizmente e dubiamente. Me explico: realmente é típico da alma de criança achar que o mundo funciona de uma forma simples, porque assim é seu mundo, e porque ainda não foi contaminada por toda a negatividade, burocracia e falta de espontaneidade e de vontade que há no mundo. Além disso, não é próprio da criança os jogos de interesse, a política de agradar a todos de alguma forma. Próprio da criança é sim o que seus pequenos e puros olhos vêem, e não o que se julga estar por trás do que é verdadeiramente real.

Abri esse parêntese porque isso vem na verdade explicar os tais mecanismos que, tenho que confessar, demorei a entender, e principalmente a aceitar, e até hoje isso para mim é como uma espinha de peixe entalada na garganta. E, nesses momentos em que os obstáculos parecem que se agigantam à nossa frente, que são cada vez mais frequentes, é que noto que minha alma de criança ainda está lá, que não a matei, e que não permiti que outros o fizessem. E isso, ao mesmo tempo que me deixa incrivelmente feliz, me faz enfrentar situações difíceis, nas quais devo parecer aos demais mais um ET do que um ambitante do planeta terra, sub-planeta mundo corporativo.

Nesse dia, do tal evento que acabou dando inicio a esse texto, ouvi a seguinte frase: "e aí? ainda está tentando mudar o mundo?". Não respondi, eu não podia, porque senão ía para o lado contrário do que se deve ir. Provavelmente iniciaria uma discussão desgastante e sem fim, e faltamente não surtiria nenhum efeito naquele que me dirigiu essa frase.

E tive a certeza de que não perdi, e que creio nunca vou perder esse "q" de menina rebelde, de criança que pensa que tudo é possível, e que as pessoas ainda podem ser movidas por algo verdadeiro, e não somente interesses particulares e tramas políticas. E que, de uma vez por todas, vou ter que encontrar uma forma de conviver com esse meu "traço", tentando me manter na corda bamba entre "não desistir nunca" e "encontrar os meios para fazer isso, sem me deixar envolver por tais tramas, ser fiel a meus princípios, e tentar fazer com que as pessoas percebam as suas 'crianças interiores' ".

Não é tarefa fácil, e tão pouco digo que sei como fazê-lo ou que essa deve ser a verdade universal. Mas, se no princípio éramos naturalmente assim, e já que sabemos que o mundo hoje está repleto de ilusões, tendo a crer que os nossos sentimentos de criança estão mais perto de Deus e de como deveríamos encarar a vida.

Por isso, sim, vou continuar tentando "mudar o mundo", não tomada pela minha personalidade um tanto quanto "controladora" (rss...), mas sim, imbuída de um desejo de bem-estar comum, de busca da verdade por trás dos bastidores. E que Deus me ajude!

Capricorniana, Pisciana ou uma mistura completamente louca dos dois?

Sou, e sempre fui, uma típica capricorniana. Mas, de uns tempos pra cá tenho percebido que venho agindo às vezes de forma diferente, em algumas situações sendo mais tolerante do que eu costumava ser, permitindo que, de tempos em tempos, as coisas saiam do meu controle total e absoluto e que até tenho tido interesse por coisas que eu não tinha antes.

Numa das minhas "andanças" na internet descubro, de repente, que meu ascendente não é Aquário, como eu pensei ser por tanto tempo...mas sim, Peixes! Essa descoberta me deixou bastante confusa. Não que eu seja daquele tipo de pessoa que não sai de casa se não consultar o horóscopo do dia, mas sim, me interesso bastante pelo tema, e realmente acredito que cada um tem o signo que tem que ter (abro um parêntese aqui pra dizer o seguinte, que não é porque as pessoas tem o mesmo signo que elas serão iguais, isso é óbvio que não. Mas as pessoas do mesmo signo possuem características interiores muito semelhantes, a depender de seu ascendente e fase da vida, e a cada um são dadas missões e habilidades diferentes para resolvê-las, e é aí que residem as conexões). E já que sempre me vi como uma capricorniana típica e, recentemente soube que o ascendente é o signo que "assume o controle" por volta dos 30 anos, fiquei doida! E logo me perguntei, então "o que sou eu?".

E lá fui eu pesquisar um pouco sobre esse signo, que para mim sempre me pareceu muito distante da minha "realidade". E não é que, aos poucos, as coisas foram se revelando mais interessantes do que eu pensava?

O Pisciano está bastante ligado à espiritualidade, à abertura da sensibilidade, a tranquilidade, a criatividade e afetividade. E se mostra com características bastante diferentes, e eu diria que até opostas ao Capricorniano.

Enquanto Capricórnio é Terra, Peixes é Água;

Enquanto Capricórnio é o cúmulo da praticidade, Peixes tende à filosofia, ao que não é material;

Enquanto Capricórnio é único, em termos de objetivos e sensatez absoluta, Peixes pertence, em parte, ao mundo da imaginação, das percepções, da criatividade e da espiritualidade.;

Enquanto ao Capricorniano somente interessa, e existe, o mundo real, o Pisciano é dominado pela dualidade, e transita entre os dois mundos, e tanto necessita do mundo real quanto do espiritual para se manter equilibrado;

Enquanto Capricórnio se mantém com os pés fincados na terra, Peixes transita entre a terra e o Céu, sem no entanto poder permanecer por muito tempo em cada um. Ele busca a inspiração no Céu e retorna a Terra. Se fica só na Terra, sente falta do Céu, seu lugar de inspiração. Mas se fica só no Céu, nada pode fazer na Terra;

Enquanto Capricórnio é rígido, Peixes é perfeitamente adptável;

Enquanto Capricórnio não se altera e se mantém firme e até inflexível diante das circunstâncias, Peixes tende a absorver as correntes de todos os ambientes em que fica. Como um camaleão, ele sempre está como o ambiente está. Ele tem dificuldade em separar o seu 'eu' do ambiente.

E por fim...

Peixes é o último signo do zodíaco e o mais misterioso. Seu mundo é amplo, sutil e complexo. A missão de todo pisciano é evoluir. Talvez seja a missão mais difícil de todo o zodíaco. Peixes é o signo que precisa crer que há um Céu (pois ele mesmo o pressente), mas aplicar seus conhecimentos na Terra. Ele é a ponte entre os dois mundos e o desenvolvimento de sua personalidade passará por tarefas difíceis, como estar unido ao mundo e ao mesmo tempo ter sua personalidade e fazer algo pelas pessoas, sem no entanto 'sacrificar' algo dentro de si, ter empatia mas não deixar-se influenciar por ela. São muitas tarefas e cada pisciano terá sua própria maneira de resolvê-las ao longo de sua vida.

É, a jornada tende a ser cada vez mais interessante...