terça-feira, 25 de março de 2008

Saudades...

Eu sinto uma saudade indizível de você. Uma saudade que fica lá quietinha e que às vezes surge com toda sua força em uma tarde sol ou de chuva, em um olhar lançado ao mar, em uma brincadeira sapeca, na vontade de não fazer nada e na correria por algo que se quer.

Estranha saudade às vezes...saudade do que não vivemos e do que vivemos mas não foi possível compartilhar. Saudade dos tempos em que eu não tinha nada melhor pra fazer do que ficar atrás de você pela casa, perguntando o que você estava fazendo, te chamando pra assistir sessão da tarde ou só pra ficar perto de você. Eu ainda não entendia naquele tempo como aqueles eram momentos preciosos, momentos que não voltariam mais, não daquela maneira.

Hoje eu estou por aqui e você por aí, ambos andando pelo mundo. Às vezes penso se não estamos somente "batendo perna" à toa, se já não sabemos a resposta para o que todos buscam.

Nos últimos tempos estivemos mais distantes. Circunstâncias, geografia, planos de vida diferentes, sei lá. Podíamos dar muitos nomes a tudo isso. Mas o fato é que isso em nada diminui a falta que sinto de conviver com você. De ouvir seu sorriso alegre, nem sempre constante, de ouvir suas brincadeiras ou só de ficar vendo você falar sobre o mecanismo da vida, seus planos e idéias.
Descobri que sinto falta pura e simplesmente da sua presença, de poder te dar mais atenção e carinho, de estar ao seu lado pra quando você precisar, de partilhar uma pizza de supermercado supermodifica pelos seus dotes culinários.

Se cuida irmãozinho, tô acompanhando sua viagem à distância...e ao mesmo tempo bem de pertinho....