domingo, 10 de agosto de 2008

Diário de Uma Viajante - A Chegada

Cheguei à Cincinnati na segunda-feira, 5 de agosto. A entrada foi tranquila, que bom! Minha conexão pra Cincinnati atrasou 2 horas. Por causa de uma tempestade no meu destino final os vôos não podiam pousar. Então ficamos esperando, dentro do avião, que tinha aproximadamente 30 lugares. Mas não me estressei, fiquei lendo meu livro, cochilando um pouco, e ainda deu até pra meditar.
Quando o aeroporto foi liberado finalmente saimos, e pouco menos de 2 horas depois chegamos a Cincinnati. Um comissário figura, falando um monte de coisas das quais só entendi a metade, mas pelo tom de voz dele percebi que ele estava falando coisas fora do padrão, divertindo os passageiros.
Cheguei, andei um monte (como sempre, o aeroporto é grande!), peguei minha mala, pedi um taxi e segui pro hotel.
O hotel é bacana; está dividido em pequenas casas de 2 andares. Estou no segundo andar de uma delas. O quarto é legal, tem cozinha, uma saleta, tudo sem divisórias, exceto pelo banheiro e lavabo.
Já era quase 1pm quando cheguei no hotel, mas decidi me arrumar e ir pro escritório. O carro da empresa que seria destinado pra mim estava lá. Então achei melhor dar uma chegadinha e dizer oi pro pessoal, levar meus papeis e documentos e pegar o carro. Fui de taxi e aproveitei pra pegar umas dicas de como dirigir de volta ao hotel e de lá pra empresa. Um parêntese sobre taxis em Cincinnati: eles não tem o hábito de usar transporte público e isso inclui os taxis. Todos tem carro e não se vê gente andando na rua. Isso é bem estranho e chamar um taxi pode ser uma tarefa não muito fácil. O meu demorou uns 45 min pra chegar. Se fosse uma emergência eu tava frita!
Bom, voltando....Era a primeira vez que eu ia dirigir nos EUA e confesso que estava um pouco nervosa. Eles tem muitas regras por aqui e que devem ser respeitadas. Por isso, é melhor saber bem o que tá fazendo. Os semáforos são confusos, vai levar um tempo pra me acostumar. Sinais pra ir em frente, outros pra virar pra esquerda e pra direita, em muitos cruzamentos a saída pra direita e esquerda são livres - dificil é saber quando ir e quando parar, já que é possível ver a luz verde, mas não a vermelha - a little bit strange, but....
Sem falar no fato que era a primeira vez que eu ia dirigir um carro automático! Em teoria é mais fácil, mas os carros americanos são cheios de coisas automáticas, feitas pra pessoa não ter trabalho mesmo! Então antes de sair da empresa dirigindo pedi a Holly pra me dar uma aula relâmpago sobre as funcionalidades do carro. Patético não? ahaha...mas foi o jeito.
Deu tudo certo, e apesar do nervosismo que me assaltava cada vez que eu via um carro de polícia na rua, eu cheguei sã e salva ao hotel. Agora era dormir e descansar pra o dia seguinte. Depois de uma noite de sono em um avião é bom ter uma cama pra dormir.