sexta-feira, 27 de junho de 2008

O que há de novo?

"Tudo como antes no quartel de Abrantes". Assim já diziam os mais "experientes" quanto a ausência de novidades no dia-a-dia.

Eu continuo da casa pro trabalho, do trabalho pra casa, de casa pra aula de dança, da aula pra padaria, da padaria pra casa, em casa no sofá, comendo e/ou vendo TV, embaixo do cobertor, de camisola comprida do garfield, calça por baixo e meias nos pés.

Meu sofá ainda é um dos melhores lugares do mundo pra se estar. Aconchegante, quentinho, calmo, sem aborrecimentos.

Escrava do tempo, me aperto entre as 24 horas de cada dia. Durmo sempre pelo menos 5 minutos a mais do que deveria e já saio de casa atrasada. Chego no trabalho, a pilha de coisas pra fazer é imensa. Se não tô afim de trabalhar não tem jeito, não há santo que faça tico e teco trabalharem. Aí vou na cozinha, tomo um café, falo com um, com outro, volto pra sala, hipnotizo o computador, abro o hotmail - nada de interessante, vejo meus emails de trabalho e aí começo a pegar no tombo, "apagando os incêndios".

Vou almoçar, volto. Bate o sono novamente. Esforço grande pra espantar esse fantasminha. E a tarde passa, lerda ou agitada, depende do dia. O fim do dia chega, olho no relógio pra tentar adivinhar o tamanho do trânsito que me espera. Quando posso, corro pra sair 5:25pm em ponto, se for assim chego em casa às 6! que beleza! Senão, só chego lá pras 7 ou mais.

Aí...passar ou não na padaria? eis a questão. O que comer hoje? hora de botar a cachola pra funcionar, mesmo que não teja com fome, pq uma vez em casa, sair de novo pra comprar pão nem pensar! Sentar no sofá, arranjar coragem pra levantar, tomar banho, comer, meditar, dormir.

Será que é só isso mesmo?